Vulvodínia, ou vestibulodínia

Olá pessoal tudo bem? Hoje quero falar sobre um assunto pouco comentado, mas que muitas mulheres vão se identificar: a vulvodínia!
Boa leitura!

Vulvodínia, também chamada de vestibulodínia, é a dor em queimação na entrada da vagina, ou seja, na região da vulva. Em geral essa dor tem duração superior a três meses, e a mulher sente como se tivesse queimando ou ardendo a vagina quando há toque no local. Os exames clínicos estão normais, mas há essa dor “inexplicável”.

Não preciso dizer que as relações sexuais são quase – se não forem – impossíveis. Isso traz sofrimento à mulher e a seu parceiro, afetando o relacionamento do casal.

Algumas mulheres não conseguem nem mesmo vestir roupa íntima devido à dor. Outras tem a dor apenas quando há penetração, seja do pênis ou de absorventes internos, por exemplo.

A causa da vulvodínia ainda é obscura, mas o tratamento existe: a Fisioterapia Pélvica é um deles!

Como a fisioterapia pode ajudar?

Primeiramente deve-se fazer uma diferenciação da vulvodínia para outras doenças ou disfunções: um simples teste realizado no consultório ajuda. Basta que o profissional (médico ou fisioterapeuta) encoste um cotonete na região vulvar. Se a paciente disser que a dor que sente com o cotonete é parecida ou é a mesma com a queixa, o teste é positivo. É claro que existem outras formas de avaliação, mas o teste do cotonete (swab test) pode ser utilizado como um excelente complemento.

A fisioterapia pélvica trabalha com a dessensibilização da região dolorosa, relaxamento do assoalho pélvico e realiza orientações à paciente. Podem ser utilizados aparelhos de eletroterapia (aparelho com eletrodos que emitem uma corrente elétrica), biofeedback eletromiográfico (ver posts anteriores), vibradores, massagem perineal, dilatadores vaginais (os mesmos usados no vaginismo) e outros recursos. Tudo depende da avaliação da paciente realizada pelo fisioterapeuta pélvico.

Apesar de bem chata, a vulvodínia não é transmissível e não gera infertilidade.

Se identificou com a vulvodínia? Procure o médico e o fisioterapeuta pélvico.

Até a próxima,

Bianca Herbe