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Mostrando postagens de setembro, 2014

Fisioterapia no trabalho de parto

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Tudo bem pessoal? Hoje vou falar sobre um trabalho pouco conhecido e divulgado da fisioterapia: a fisioterapia no trabalho de parto. Vamos lá! O principal objetivo da fisioterapia no trabalho de parto é deixar o parto mais rápido e com maior conforto para a mulher. Há estudos que mostram que o trabalho de parto pode ser reduzido por 6 horas. Por exemplo: um parto que levaria 11 horas foi reduzido para 5 horas. Legal não é?  Para isso o relaxamento é fundamental . Quanto mais nervosa a mulher ficar, mais demorado e mais doloroso fica o parto.  Ok, mas o que a fisioterapia faz nessa hora para atingir estes resultados?  A fisioterapia no período do parto utiliza alguns recursos. Vou apresentar a maioria utilizada (existem outros, dependendo do caso e do serviço hospitalar). Vale salientar que estes recursos são utilizados tanto no parto normal (vaginal) como na cesárea!  Caminhada: Mas peraí: há anos a enfermeira da unidade, ou o médico manda a parturiente caminhar. O que

PARA QUE SERVE: Bolinhas Tailandesas e Ben Wa

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E aí gente tudo certinho? Hoje vou falar as famosas bolinhas tailandesas e Ben Wa. Disponível em tamanhos pequeno, médio e grande, o colar é composto por 2 ou mais bolinhas, geralmente sendo 5 no total. O objetivo básico é o treino do assoalho pélvico, especialmente para o ganho de coordenação motora . As bolinhas tem sua origem no pompoarismo , técnica oriental antiga que objetivava a melhora do desempenho sexual. Hoje o pompoarismo tem alguns outros objetivos, mas em outro post falo dele. Os treinos consistem em sugar e expulsar as bolinhas da vagina , de forma sincrônica , utilizando a força do assoalho pélvico e força leve dos abdominais na fase de expulsão. Há alternância entre contrações fortes, médias e fracas.  Há algumas bolinhas que tem pesinhos de chumbo em seu interior. Com isso a bolinha faz uma pequena vibração. Ao colocar na vagina e se movimentar, essa pequena vibração "acorda" a musculatura do assoalho pélvico. Geralmente são duas bolin

Vaginismo

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Oi gente tudo bem? Hoje vou falar de um assunto pouco conhecido pelo nome, mas relativamente comum. As pessoas não comentam muito sobre o problema por medo, vergonha, etc. Vou falar sobre o vaginismo, de uma forma fácil e rápida. Mas afinal, o que é vaginismo? O vaginismo nada mais é do que a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, fechando a vagina, impossibilitando penetração . Ou seja: a vagina fecha e não possibilita penetração por pênis, dedos ou vibradores, e se tentar penetração dói muito. Chato não é? Aliás, chato é pouco. É horrível!!!! Mas calma: vaginismo tem tratamento e cura !!! Mas já vou chegar lá. Primeiro vou falar das causas. Várias são as causas do vaginismo. Algumas são vinculadas a aspectos psicológicos (medo, ansiedade, histórias de abuso sexual e/ou violência física) outras a aspectos físicos (condições clínicas, como infecções, endometriose, partos difíceis e dolorosos, menopausa, cirurgias pélvicas, medicamentos, entre outros

PARA QUE SERVE: Bullet e outros vibradores

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Oi pessoal tudo bem? Já falei sobre o cone vaginal, e agora é a vez dos vibradores, em especial o bullet vibratório. Vamos lá? Na minha prática clínica e até mesmo na vida pessoal, eu observo que as pessoas tem um certo receio quando o assunto é vibrador. Receio não: vergonha mesmo! Não vou entrar aqui no porquê disso, pois não é meu objetivo.  Fato é que os primeiros vibradores surgiram lá por volta de 1869, criado por médicos para tratar uma doença chamada “Histeria”. Dá pra imaginar isso? Pense: as mulheres que tinham insônia, irritabilidade e ansiedade sofriam, segundo os médicos da época, de Histeria. O tratamento seria massagens no clitóris das pacientes até elas atingirem o orgasmo! Como os médicos cansavam as mãos de tanto realizar este procedimento, criaram um objeto que hoje chamamos de vibrador. Este objeto só ganhou a conotação sexual que tem após os anos consecutivos a 1920. Antes disso, era produto médico, e ninguém via com maus olhos ou vergonha.  Ok, após a hi